Hoje, falaremos um pouco sobre uma ilustre e brilhante arquiteta, que através de projetos super inusitados, traz a criatividade, a emoção e a transparência para seus trabalhos. Estamos falando da iraquiana Zaha Hadid, identificada com as correntes desconstrutivista e futurista da arquitetura.
Através deste post, vamos mostrar algumas de suas maravilhosas obras e seu imenso talento.
Projetos arquitetônicos inovadores de Zaha Hadid
Maxxi, o primeiro museu de arte contemporânea de Roma
Cercada pela arte clássica, a cidade italiana de Roma ganhou, em 2009, seu primeiro museu de arte contemporânea, projetado por Zaha Hadid. O Maxxi (Museo Nazionale delle arti del XXI secolo) demorou 11 anos para ser concluído.
Sua concepção ultrapassou a intenção de criar um lugar para expor arte contemporânea. Os idealizadores queriam transformar o espaço em um workshop de pesquisas para diferentes linguagens contemporâneas de design, moda e cinema. Tudo isso para dialogar com a arte e a arquitetura, seguindo as três palavras-chave do museu: inovação, multiculturalismo e interdisciplinaridade.
Com 29.000 metros quadrados e custo total de aproximadamente 175 milhões de dólares, o edifício é o primeiro de estilo contemporâneo construído no centro histórico de Roma, desde a época do fascismo. A mistura de concreto, ferro e vidro predominantes na estrutura do museu são, ao mesmo tempo, um contraste e um complemento à paisagem antiga da cidade.
Exposição itinerante da Chanel com um ar futurista
Inspirada na obra da Chanel, Zaha Hadid criou o Chanel Mobile Art Pavilion. O pavilhão abrigou, entre 2008 e 2010, uma mostra de quase 20 artistas também inspirados na cultura e no impacto que a marca gerou desde os anos 20, quando foi criada.
Assim como os trabalhos da Chanel, o pavilhão é um conjunto coeso e elegante, feito de forma estratificada e com detalhes requintados. Com ar futurista, o prédio de 700 metros quadrados é composto por elementos que formam um arco contínuo, com um pátio central onde os visitantes podem se reunir depois de verem as obras.
A iluminação (interna e externa) e as aberturas no teto ressaltam as formas circulares e enfatizam a visão em perspectiva do ambiente. Por ser itinerante, o prédio foi feito com uma estrutura de aço que pode ser erguida em uma semana.
O Chanel Mobile Art Pavilion passou por Hong Kong, Tokyo, Nova York e Paris.
Uma moderna pista para salto de esqui
A cerca de 750 metros do nível do mar, bem em cima da montanha Bergisel, na Áustria, Zaha Hadid ergueu a Bergisel Ski Jump. Inaugurada em 2002, essa pista para competições de salto em esqui substituiu a antiga estrutura, que já não atendia aos padrões internacionais, na cidade de Innsbruck.
O projeto começou a virar realidade em 1999, quando a Zaha Hadid Architects ganhou o concurso internacional de projetos para a nova pista.
Sua estrutura é a combinação de uma torre e uma ponte, com 90 metros de largura e quase 50 metros de altura. Além de palco de competições, a construção ainda tem um café e um terraço panorâmico, de onde é possível apreciar a vista da cidade e perder o fôlego com os saltos dos esquiadores.
Um centro de arte formado por um “tapete urbano”
Parecido com a vista de cima dos prédios, o Lois & Richard Rosenthal Center for Contemporary Art foi o primeiro edifício independente do Contemporary Arts Center, uma instituição americana de Cincinnati voltada para as artes visuais contemporâneas.
Para dar a impressão de dinamismo e de continuidade entre o espaço interno e externo, Zaha Hadid desenhou as paredes do fundo do prédio em continuidade com a calçada. É como se alguém tivesse levantado o “tapete” da rua e, com a reorganização dos blocos levantados, dado origem ao edifício.
O lugar foi inaugurado em 2003 e abriga exposições temporárias, tem espaço para performances, ensino e preparação para arte, escritórios, café e loja do museu.