Empresa americana cria placa solar no formato das telhas

A empresa americana US Tile não somente investiu no desenvolvimento de tecnologia fotovoltaica, como inovou. A captação da energia solar não precisa mais ser feita através de placas grandes que cobrem o telhado, mas podem se “camuflar” em meio às telhas de barro.

A placa, chamada de Solé, possui as mesmas qualidades e é utilizada da mesma maneira que as placas tradicionais. O seu diferencial é basicamente no formato, que segue as ondulações de um telhado de cerâmica, só que ao invés da cor do barro a placa é azul.

 

As telhas ainda não são comercializadas no Brasil, mas já são usadas pelos americanos. Além de serem “fashion” elas também são muito resistentes, feitas de polímero de alta performance um material leve, inquebrável e reciclável.

O Brasil também tem demonstrado evolução considerável no setor de energia limpa. A primeira fábrica de painéis fotovoltaicos está sendo instalada em Pernambuco. A Eco Solar do Brasil terá capacidade para produzir anualmente 850 mil painéis fotovoltaicos.

As placas comercializadas aqui deverão custar cerca de R$ 320, com capacidade para armazenar até 150 watts. No entanto, para uma família média, com quatro pessoas, o ideal é que cada residência utilize seis placas. A fábrica será responsável por um barateamento considerável, já que atualmente uma placa de 135 watts custa R$ 1,5 mil.

Arquitetura sustentável na casa pré-fabricada

 

Modelo criado por profissionais espanhóis utiliza energia solar e impressiona pelo design

Foi o tempo em que as casas pré-fabricadas, de madeira, tinham que ser todas do mesmo estilo e ter aquele formato típico de chalé. Os arquitetos da empresa espanhola IaaC (Institute for advanced architecture of Catalonia), em parceria com os físicos do MIT (Massachusetts Institute of Technology), desenvolveram a FabLab House. Coberta por painéis de captação de energia, a casa é toda abastecida pela luz e pelo calor do sol. Além disso, a construção também armazena e facilita a reutilização da água da chuva. Tudo isso, sem deixar o design de lado.

The Rotating Tower

O arquiteto italiano David Fisher arquitetou um edifício em arquitetura dinâmica, ou seja, o edifício tem a particularidade de se movimentar, isso mesmo movimentar. Trata-se então de uma torre com andares rotativos que vai adquirindo várias formas enquanto se movimenta. Segundo o arquitecto, o objetivo é a pessoa nunca ter a mesma paisagem.

O edifício está localizado em Dubai, tem 80 andares com uma altura total de 420 metros. As dimensões dos apartamentos é algo de extraordinário, porque vai desde os 124 metros quadrados até aos 1200 metros, tendo estes últimos direito a garagem no próprio apartamento.

Galeria Artminas

No 1º semestre deste ano, a aluna de arquitetura e design de interiores, e uma das criadoras deste blog, Giulia de Paula, elaborou um trabalho de conclusão de seu curso de Design de Interiores pelo INAP, que tinha como objetivo a criação de uma galeria de arte. Abaixo, as fotos do projeto concluído:

   Entrada galeria

 

Bar café

Sala da administração

Sala do marchand

Banheiro masculino

Banheiro feminino

Designers criam cama que se arruma sozinha

Bastam 50 segundos e a tarefa diária de arrumar os lençóis é assumida com louvor pela Smart Bed, uma cama auto-organizável criada pela marca espanhola de móveis OHEA.

Objeto de desejo dos sem-tempo (e dos desorganizados), o móvel possui braços mecânicos escondidos que dão conta da arrumação. Quando acionado, o macanismo faz todo o trabalho de esticar os lençóis e colchas. Nem mesmo os travesseiros são problema: há um compartimento na cabeceira para onde eles são levados.

A cama ainda possui dois modos programáveis: o automático e o manual, garantindo que nos dias que o usuário estiver com mais tempo ele mesmo possa arrumar sua cama – e claro, economizar energia. Dá para ver o invento em ação neste vídeo. Por enquanto, a fabricante não detalhou preço e data de lançamento do produto.

“Cadeira-útero” ajuda a escapar da vida agitada

Jovem designer cria móvel que ajuda no recolhimento da vida cotidiana

São Paulo – A artista e designer Freyja Sewell desenvolveu uma cadeira em formato de útero para que as pessoas possam se recolher. “O ‘útero’ representa para mim um lugar morno e aconchegante, para contemplação e descanso”, diz Freyja em seu website. Totalmente revestida de feltro de lã, com almofadas estofadas de fibras de lã recicladas, a “cadeira útero” se propõe a ser um escape para a vida agitada das grandes cidades e para a conexão e compartilhamento permanentes da vida contemporânea.

“Existem hoje 21 cidades com população acima de 10 milhões de pessoas, e já se prevê que haverá muito mais no futuro. Os preços de imóveis em elevação e a falta de espaço estão levando cada vez mais pessoas a buscar alternativas para a compra da própria moradia, como dividir o quarto com um parceiro, irmão ou amigo. É essencial continuar a desenvolver novas maneiras de permitir que as pessoas coexistam de maneira confortável nesses ambientes densamente povoados”, continua Freyja.

Além de proporcionar recolhimento, envolvendo o corpo da pessoa por completo, a cadeira intitulada HUSH também pode ser transformada em um assento tradicional mais aberto. Freyja Sewell é uma jovem designer que atua como Designer Residente no Museu do Design em Londres.

Livros recomendados

Desde que o movimento moderno começou a ser questionado em fins da década de 1960, a arquitetura vem tomando rumos bastante diversos. Neste livro, Diane Ghirardo examina o universo arquitetônico do último quartel do século XX e suas teorias no contexto crucial das questões sociais e políticas. Ao proceder ao exame de uma ampla gama de edifícios, a autora se concentra em ‘megaprojetos’ específicos, tomando-os como paradigmas para sua discussão. Em um texto que examina a obra de arquitetos e arquitetas pouco conhecidos, bem como a de famosas estrelas internacionais.

Os projetos incluídos neste livro foram escolhidos pela sua originalidade, criatividade extraordinária e capacidade de tirar todo o proveito dos espaços mais desagradáveis, sendo <<DESAGRADÁVEL>> sinônimo de <>. O uso inteligente de coeres, a exploração de cantos redundantes, a popularização de prateleiras e materiais multi-usos que são mais modernos, mais leves e visualmente com mais estilo do que os tradicionais ajudam a transformar um minúsculo loft industrial num espaço habitacional confortável e funcional. Espetaculares avanços no campo do design industrial também encorajam a experimentação de novas formas e estilos para imobiliário, que tem vindo a ser constantemente adaptado a novas exigências.

Este manual, imprescindível para profissionais e alunos da área de design de interiores, apresenta de forma objetiva os conceitos e princípios básicos dessa área, e alia a exposição de informações técnicas e teóricas a aberturas criativas.

Saarinen conseguiu, como habilidoso jogador na arena das poderosas forças econômicas e políticas, dar aos seus projetos um cunho distintivo, algo que o fazia sobressair como talvez o mais representativo arquiteto de sua geração.

O brilho de Zaha Hadid

Hoje, falaremos um pouco sobre uma ilustre e brilhante arquiteta, que através de projetos super inusitados, traz a criatividade, a emoção e a transparência para seus trabalhos. Estamos falando da iraquiana Zaha Hadid, identificada com as correntes desconstrutivista e futurista da arquitetura.
Através deste post, vamos mostrar algumas de suas maravilhosas obras e seu imenso talento.

Projetos arquitetônicos inovadores de Zaha Hadid

Maxxi, o primeiro museu de arte contemporânea de Roma

Cercada pela arte clássica, a cidade italiana de Roma ganhou, em 2009, seu primeiro museu de arte contemporânea, projetado por Zaha Hadid. O Maxxi (Museo Nazionale delle arti del XXI secolo) demorou 11 anos para ser concluído.

Sua concepção ultrapassou a intenção de criar um lugar para expor arte contemporânea. Os idealizadores queriam transformar o espaço em um workshop de pesquisas para diferentes linguagens contemporâneas de design, moda e cinema. Tudo isso para dialogar com a arte e a arquitetura, seguindo as três palavras-chave do museu: inovação, multiculturalismo e interdisciplinaridade.

Com 29.000 metros quadrados e custo total de aproximadamente 175 milhões de dólares, o edifício é o primeiro de estilo contemporâneo construído no centro histórico de Roma, desde a época do fascismo. A mistura de concreto, ferro e vidro predominantes na estrutura do museu são, ao mesmo tempo, um contraste e um complemento à paisagem antiga da cidade.

Exposição itinerante da Chanel com um ar futurista

Inspirada na obra da Chanel, Zaha Hadid criou o Chanel Mobile Art Pavilion. O pavilhão abrigou, entre 2008 e 2010, uma mostra de quase 20 artistas também inspirados na cultura e no impacto que a marca gerou desde os anos 20, quando foi criada.

Assim como os trabalhos da Chanel, o pavilhão é um conjunto coeso e elegante, feito de forma estratificada e com detalhes requintados. Com ar futurista, o prédio de 700 metros quadrados é composto por elementos que formam um arco contínuo, com um pátio central onde os visitantes podem se reunir depois de verem as obras.

A iluminação (interna e externa) e as aberturas no teto ressaltam as formas circulares e enfatizam a visão em perspectiva do ambiente. Por ser itinerante, o prédio foi feito com uma estrutura de aço que pode ser erguida em uma semana.

O Chanel Mobile Art Pavilion passou por Hong Kong, Tokyo, Nova York e Paris.

Uma moderna pista para salto de esqui

A cerca de 750 metros do nível do mar, bem em cima da montanha Bergisel, na Áustria, Zaha Hadid ergueu a Bergisel Ski Jump. Inaugurada em 2002, essa pista para competições de salto em esqui substituiu a antiga estrutura, que já não atendia aos padrões internacionais, na cidade de Innsbruck.

O projeto começou a virar realidade em 1999, quando a Zaha Hadid Architects ganhou o concurso internacional de projetos para a nova pista.

Sua estrutura é a combinação de uma torre e uma ponte, com 90 metros de largura e quase 50 metros de altura. Além de palco de competições, a construção ainda tem um café e um terraço panorâmico, de onde é possível apreciar a vista da cidade e perder o fôlego com os saltos dos esquiadores.

Um centro de arte formado por um “tapete urbano”

Parecido com a vista de cima dos prédios, o Lois & Richard Rosenthal Center for Contemporary Art foi o primeiro edifício independente do Contemporary Arts Center, uma instituição americana de Cincinnati voltada para as artes visuais contemporâneas.

Para dar a impressão de dinamismo e de continuidade entre o espaço interno e externo, Zaha Hadid desenhou as paredes do fundo do prédio em continuidade com a calçada. É como se alguém tivesse levantado o “tapete” da rua e, com a reorganização dos blocos levantados, dado origem ao edifício.

O lugar foi inaugurado em 2003 e abriga exposições temporárias, tem espaço para performances, ensino e preparação para arte, escritórios, café e loja do museu.

Conversa de Arquiteto – O Livro


Conversa de arquiteto é um livro do arquiteto Oscar Niemeyer, publicado em 1993, pela Revan e Editora UFRJ.
O livro reúne textos que abordam a essência da Arquitetura e discute o ensino da disciplina, sugerindo ate mesmo uma reformulação da mesma.
Mesmo sendo pequeno, com apenas 54 paginas, o livro abrange o enorme conhecimento do famoso arquiteto e nos faz questionar sobre diversos tópicos como: como nasce a arquitetura,a leveza e o espaço arquitetural, entre outros.
Vejo tal livro como uma grande oportunidade de termos uma ´´conversa´´ indireta com aquele que ainda tem muito a nos ensinar. Boa leitura!